São Paulo – A cidade que não para, na visão de uma eterna apaixonada!

Post mais que especial! Minha amiga Nath Triveloni escreveu lindamente para nosso blog, sobre sua terra. Vamos conhecer São Paulo??

Cartão postal

Recebi o convite delicioso de contar um pouco de minhas viagens. Amo viajar e para mim a atividade é para além de um hobby, tornou-se oxigênio e inspiração. Nada se compara à sensação de se levantar vôo, seja na poltrona de um avião ou no próprio roteiro sendo feito, nascendo de experiências, de fotografias cheias de vida.

Pensei em todos os lugares que já estive, mas optei por contar um pouco da minha São Paulo. Sou completamente apaixonada por esta cidade. Sabe paixão? Daquelas que você ama e odeia ao mesmo tempo? Pois então. Minha Sampa é recheada de problemas, de trânsito, de certas complicações, é verdade. Mas ela não é só isso.

Sou uma estrangeira em minha própria terra. Em primeiro lugar, porque tenho cara de gringa e isso me rende boas risadas e indicações para que eu procure os postos turísticos. Mas me sinto assim, porque amo explorar este meu lugar. Adoro procurar restaurantes novos, exposições, parques. São Paulo é uma infinidade borbulhante de opções. Impossível é digerir comentário do tipo “Não tem nada para fazer em São Paulo”.

Como o mapa é grande, decidi fazer um pequeno recorte. Há 3 anos, iniciei uma pós-graduação no centro da cidade. Claro que todo mundo que eu comentava sobre a localização esbanjava preconceito e conselhos. Eu só podia ser louca, foi o que mais ouvi. Um ano e meio de estudos que não só me renderam um diploma, mas também preciosidades. Aprendi a caminhar pelo centro, a entender a vida quase que de interior que cercava Vila Buarque e Santa Cecília. Sim, muita beleza rodeada por degradação, é verdade. A cautela é necessária, mas abrir os olhos e ser acariciado por tanta história não tem preço.

Alguma coisa acontece no coração sim quando se cruza a Ipiranga com a São João, no momento em que sentamos no Bar Brahma pra tomar aquele chopp geladinho. Caminhar até o Edifício Itália, adentrar o Universo do Copan, aquela mini cidade dentro da nossa imensa. E provar o “Café Floresta”, com a broinha de milho mais deliciosa.

Se perder por entre os livros da Biblioteca Mário de Andrade também é uma grande viagem. Da mesma forma que atravessar a popular 7 de Abril e chegar no reduto dos advogados, na Rua Marconi. Ali, numa portinhola, um balcão é disputado à tapas pelo melhor café de Sampa com o melhor pão na chapa. O paraíso se chama “Giramondo”. E nada se compara à alegria dos funcionários quando damos caixinha, eles tocam o sino e gritam um delicioso “OBRIGADO”.

Caminhar até o SESC Consolação, aproveitar toda uma programação cultural. Subir a rua e visitar o Instituto Maria Antônia, para lembrar tempos de repressão que jamais devem ser apagados. Passear por entre os sebos, pelas lojas de materiais artísticos, apreciando os entregadores dos mercados levando as compras em suas bicicletas. E finalizar o passeio num belo café na Padaria Godere Artesanal, com seus pães de ervas, de cenoura, beterraba, bolos indianos, cupcakes fresquinhos e delicioso sucos.

Um tour de quem frequenta e mora na região, bem bairrista, bem aconchegante. Quando penso em São Paulo, este é um de meus roteiros favoritos, onde me sinto demais em casa. Sempre quando posso, me permito voltar no tempo, aproveitar aquelas tardes de sol de outono passeando antes da aula, respirando aquela vida quase de interior, quando eu sentava no “Café Teatro” e observava a vida passar, comendo uma quiche lorraine servida pela Rafaela.

Minha Sampa tem muita comida, muito sabor. Sabor de dias queridos, de vivências eternas e de um cantinho que sempre será meu.

Bem-vindo a este meu pequeno mundo!

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Forte de São Luís: uma delícia de passeio, pertinho de você!

O Rio de Janeiro é lindo e explorar essa cidade vale muito a pena. Pertinho daqui, em Niterói, temos alguns lugares bem legais e que pouca gente conhece.

A pouco tempo, visitei o Forte de São Luís e fiquei maravilhada com a beleza do local. Um passeio gostoso, cercado de muita natureza, história e uma vista belíssima! Vamos conhecer um pouquinho dessa maravilha?

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O Forte está localizado no bairro de Jurujuba em Niterói e chegar lá é fácil. Pensei em colocar um mapinha aqui, mas aconselho antes de sair de casa, que vocês pesquisem e entendam o trajeto. É fácil chegar, mas assim como o Rio, Niterói não é tãããooo bem sinalizada….

O espaço onde hoje está o Forte, foi escolhido para abrigar um posto de vigilância em 1567. As obras iniciaram apenas em 1770 e após algumas mudanças, em 1918 Marechal Hermes da Fonseca finalizou o projeto entregando uma estrutura mais moderna, localizada na parte mais elevada do terreno. Foi denominado Forte Barão do Rio Branco em 1938. Seu acervo inclui quatro canhões de 150mm e sua área construída é de 5.850 m2 .  Viu SYA também é cultura 🙂

Ao chegar, você encontra um estacionamento aberto, tranquilo e o melhor, de graça! Logo ao lado, fica uma bilheteria que também é posto para maiores informações. A visitação acontece aos sábados, domingos e feriados das 09:00 às 16:00h. Da última vez que fui, o valor da entrada era R$10,00 e menores de 7 anos não pagam.

Para subir você pega a van do próprio Forte que te leva morro acima até a entrada.  Chegando lá, você inicia a visita guiada (muito interessante, o exército tem alguns militares que explicam todos os cantinhos, todas as curiosidades do local ) e a sensação é incrível. Ruínas belíssimas emolduradas por uma vista de praias deslumbrantes e pontos encantadores do Rio de Janeiro. Uma delícia!

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Dica de Amigo:

– Protetor Solar! Muito, passem mesmo, porque o sol está cada vez pior e o passeio é ao ar livre, é sol na cabeça o tempo todo.

– Usem Tênis. Além de andar muito, em alguns lugares o piso é bem irregular. Conforto é a melhor coisa nessas horas.

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Fonte: Wikipedia.

Se Gramado é a Alemanha brasileira, eu não sei… Mas que é maravilhoso é!

No início desse ano, tive o prazer de ir a trabalho ao Sul e não pude deixar de conhecer Gramado e Canela. Ficamos bem pouquinho tempo (1 dia e meio, nem tudo isso) mas pude perceber a maravilha que é essa região, lugar belíssimo, bem cuidado e de fato especial!

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 Saímos na tarde de sexta feira. Como tínhamos bem pouco tempo, optamos por alugar um carro e ficar mais a vontade para conhecer todos os pontos que conseguíssemos no tempo reduzido.

Alugar carro lá é bem fácil. Pode ser feito pelo site e fizemos sem problemas. Nosso incomodo foi com o GPS. Alugamos um que por fim mais nos atrapalhou que ajudou. Não estava atualizado com a rota e só conseguimos sair de Porto Alegre e pegar a estrada para Gramado por conta própria, olhando as placas e acessando, quando possível, o mapa pelo celular.

Gramado está localizado a 126  Km de Porto Alegre. Pegamos a BR 020 e o trajeto foi bem agradável. A estrada é ótima, asfalto perfeito além de bem sinalizada e a paisagem é linda.

Chegamos a noite e fomos direto deixar nossa bolsa no Hotel. Fechamos também pela internet e conseguimos um valor promocional bem bacana. Tudo é um encanto na cidade e não poderia ser diferente na hospedagem. Tudo pensado nos mínimos detalhes, um luxo!A temperatura estava bem agradável, saímos para jantar e já conhecer um pouquinho do local.

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Rodamos pelas ruas, todo comércio fecha praticamente às 18 e 19h, só ficam abertos os restaurantes que são muitos e de diversas especialidades. Nós, desacostumados com frio, quando vamos a lugares assim ficamos loucos atrás de fondue! Adoramos e lá, minha gente, é de comer rezando! Maravilhosa a sequência de fondue. Não é barato, no restaurante que fomos e vimos em alguns outros, fica em média R$50,00 por pessoa (sem bebida), mas vale, definitivamente vale muito.

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No outro dia pela manhã saímos cedinho para aproveitar ao máximo o tempo que tínhamos lá. Iniciamos com o café da manhã delicioso do hotel e lá fomos nós!

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Fomos conhecer o Mini Mundo. Não estava muito animada para esse passeio mas quando você chega e vê aquelas perfeições em miniatura é de cair o queixo, poucas vezes na minha vida vi algo tão bem trabalhado, tão perfeito. A entrada custa R$18,00 e estudante paga meia. O site deles é http://www.minimundo.com.br/minimundo/

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Tudo é pequenininho. Os mais grandiosos castelos cabem dentro do seu quarto e até festa de aniversário encontramos nesse mundo reduzido.

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Saímos de lá e fomos conhecer uma fábrica de chocolates. Tínhamos essa vontade e em Gramado, existem fábricas que liberam a entrada em algumas partes para ver como se fabrica a delícia de chocolate do sul.

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Vimos a fábrica e depois a lojinha maravilhosa. Vários chocolates, um chocolate gelado memorável, além de um licor de chocolate delicioso (adorei esse lugar!)

Dica de Amigo: As fábricas de chocolate que liberam a visitação, assim como a maioria dos restaurantes, possuem transporte próprio. É só ligar que eles te buscam no seu hotel.  Olha que tudo minha gente!!

Depois, partimos para Canela! Como já falei o tempo era mínimo então não podíamos perder tempo! O trajeto é mais bonito ainda de Gramado para Canela e bem rapidinho, demoramos cerca de 30 minutos para chegar. Tudo é muito bem sinalizado, fácil sair de Gramado e chegar em Canela, mais fácil ainda.

Canela é bem bonita, menor e menos movimentada que Gramado.  A arquitetura é a mesma, tudo muito limpo, arrumado, transito correto, pessoas educadas, um luxo de local.

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Fomos direto ao Castelinho Caracol, que fica na estrada um pouquinho antes da chegada na cidade. É uma das primeiras residências de Canela e o grande diferencial é que ela é toda feita de madeira encaixada e parafusos, sem o uso de pregos. Cada cômodo foi mantido como originalmente, quartos, banheiros tudo igualzinho, como uma viagem no tempo.

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Um local muito interessante que ainda nos agracia com um Apfel Strudel feito no antigo fogão a lenha e servido nas salas de chá da residência. A receita é da família e o sabor dos deuses!

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A entrada na casa custa R$10,00 e o Apfel Strudel R$14,00. O site deles é http://www.castelinhocaracol.com.br/pt

Andamos um pouco pela cidade, visitamos a igreja de pedra, e nos maravilhamos mais e mais com o local.

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 Resolvemos voltar porque não podíamos perder o Café Colonial que foi na verdade nosso almoço. Ele é servido na maioria dos restaurantes e não pude tirar uma média de valores, mas no restaurante que fomos custava R$50,00 por pessoa.

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 São ao todo 85 itens. Tem de tudo, polenta frita, salgadinhos, frios, bolos, pães, sucos, vinho e várias outras coisas. Uma orgia gastronômica, uma festa, uma loucura e uma delícia!

Amor aos detalhes, isso resume Gramado e Canela. Amei o lugar, fiquei pouquinho tempo e pretendo voltar, logo logo!

Cristo Redentor… Tem como não amar?

“Cristo Redentor, braços abertos, sobre a Guanabara…” (Tom Jobim)

“…Braços abertos na noite, o Cristo Redentor abraça a cidade dizendo: sou eu o teu amor…”(Chico Buarque)

“…Sou pelo estudo e o trabalho em harmonia. O amor e o Cristo Redentor, poesia na democracia…” (Caetano Veloso)

Os mais queridos já cantaram e os mais céticos se renderam a beleza desse monumento… Tem como não amar o Cristo Redentor? Localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, ele é sem dúvida um dos mais queridos e bonitos pontos da cidade.

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Como o objetivo desse blog é falar de viagens e coisas boas, podemos falar também de pontos turísticos legais de conhecer tanto para quem visita o RJ, quanto para quem mora aqui (pasmem, tem muita gente que mora no Rio e nunca foi ao Cristo…). Vale a pena economizar uma graninha (porque não é barato…) e conhecer essa maravilha. Vamos lá!

O Cristo Redentor está localizado no bairro do Cosme Velho na Zona Sul do Rio de Janeiro. Chegar não é tão complicado. A entrada está localizada na R. Cosme Velho, 513. Por lá, passam as seguintes linhas de ônibus:

Linha 584 / 583 – Cosme Velho / Leblon

Linha 422 – Grajaú / Cosme Velho

Linha 569 / 570 – Lgo do Machado / Leblon

Linha 405 – Ramos / Cosme Velho

Linha 497 – Penha / Cosme Velho

Linha 498 – Circular da Penha / Cosme Velho

Você também pode optar por ir de Metrô ou trem (que eu acho as melhores opções). Se for de trem, pode descer na estação da Central e na Presidente Vargas pegar a maioria desses ônibus que citei a cima ou na própria Estação, pegar o metrô. De metrô, você desce na estação do Largo do Machado e pega a integração (ônibus) que para em frente a entrada. Nessa opção, quando você comprar o bilhete do metrô você pede “bilhete com integração Cosme Velho”, que dá direito ao metrô + ônibus. Sai mais barato que comprar um bilhete unitário normal e depois pagar a integração ou pegar outro ônibus.

Se for de taxi, cuidado. Infelizmente o Rio de Janeiro ainda tem espertinhos que rodam mais que necessário com quem não conhece a cidade. Não aceitem corrida por tiro, ou seja, sem taxímetro. Isso é proibido aqui! Não pode!! Antes de ir, entrem na internet, procurem o mapa e entendam um pouco do caminho. Mesmo sem conhecer é possível e vale a pena pro seu bolso, pode apostar. Para o Cristo você pode subir de três maneiras:

1) De carro pela estrada das Paineiras: Não é permitido ir até a entrada do Cristo de carro. Você tem que parar no estacionamento e pegar uma van credenciada Beltour. Dependendo do dia e do horário não é legal, o estacionamento fica cheio e se precisar parar em algum outro ponto, além de perigoso, você encontra os flanelinhas que encarecem ainda mais seu passeio (ninguém merece…);

2)  De van, que faz o mesmo trajeto de quem vai de carro (parando porém próximo ao Cristo) e possui o preço parecido ao do Trem do Corcovado… Acho sinceramente que não vale a pena…

3) De Trem do Corcovado ao meu ver, a melhor opção! Logo na entrada, você vê a bilheteria para comprar os ingressos que garantem ida e volta além da entrada no Cristo. O valor é R$ 46,00, estudantes, idosos (a partir de 60 anos) e crianças até 12 anos pagam meia.

Dica de Amigo: Quem é do Rio antes de ir vale a pena se informar. Todos os anos temos o Bilhete Carioquinha que dá desconto em várias atividades e o Cristo Redentor é uma delas. Basta levar comprovante de residência. Fiquem de olho!

Os trens saem de 30 em 30 minutos e em época de férias escolares ou finais de semana, é bom chegar cedo. Fica muito cheio e é necessário paciência, mas vale a pena!

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O Cristo Redentor possui 38 metros de altura e foi inaugurado em 12 de outubro de 1931. É uma das Sete novas maravilhas e a segunda maior escultura de Cristo no mundo (choquei!) e de fato é impressionante estar lá. Ele é simples, mas grandioso. Independente de religiosidade é fascinante ver algo tão grande, fixado a metros e metros de altura.

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A vista é belíssima, desde a subida até lá, aos pés do Cristo. É possível ver pontos maravilhosos da cidade, desde a Lagoa, Pão de açúcar até o saudoso Maracanã entre outros. Apesar de sempre estar cheio, é um lugar onde você pode apreciar a vista, se maravilhar com a cidade, com o Cristo e é, sem dúvida, memorável.

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Na base do Cristo, existe uma pequena capela que quase sempre está fechada (eu pelo menos nunca a vi aberta) mas sei que abre para pequenas celebrações religiosas e casamentos (um luxo minha gente!).

Você ainda encontra uma cantina (com preços muito, muito acima da média) e embaixo (em chão firme como alguns falam), lojinhas com lembrancinhas do Cristo e do Rio de Janeiro.

Cariocas, gringos, turistas etc etc conheçam o Cristo! É bonito e é o Rio que continua lindo, apesar dos pesares 🙂

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Fontes de Pesquisa – Wikipédia e Rio Ônibus (www.rioonibus.com)

Um lugar inesquecível – Pouso da Cajaíba!

Pense em um lugar prá lá de bonito, paradisíaco, lindo de viver: só pode ser Pouso da Cajaíba! Localizado a 2 horas e meia do porto de Paraty, Pouso da Cajaíba é no mínimo inesquecível!

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Lili pouso(Foto cedida pela querida Lili – Elisângela Mendonça –  que junto a outros queridos do grupo mandou muito bem no registro da viagem ( pessoal é fera!!))

Fomos convidados por um casal de amigos para conhecer o lugar. Formamos um grupo de 11 pessoas animadíssimas e fomos rumo a essa aventura. Aproveitamos o feriado (pegamos um período de sexta a domingo) e saímos bem cedo, de carro.

A viagem do Rio até Paraty é boa e a estrada é bem sinalizada. Pegamos chuva, mas nada muito problemático. Deixamos o carro estacionado em Paraty mesmo e partimos rumo ao nosso paraíso!

Dica de Amigo: Preste atenção nos estacionamentos. Paramos em um fechado, mais afastado do porto e o valor por carro foi salgadinho. Pertinho do porto, tem estacionamentos abertos por R$5,00 mas segundo o dono do local que paramos,  a tarde quando a mar invade a cidade, corre o risco de danificar os carros que estão estacionados lá, próximos ao porto… Não tivemos certeza disso, mas por garantia, deixamos os carros parados mais afastados mesmo (afinal, vai que….)

Pouso da Cajaíba é um paraíso afastado, mar a dentro, onde não se tem nem pousadas nem energia elétrica. A energia é solar e a forma de se hospedar é ou alugando casa ou acampando. Eles possuem o blog comunidadedopousodacajaiba.blogspot.com.br onde você consegue contato para reservar a casa, alugar o barco para o trajeto de ida e volta à Paraty, além de fechar os passeios maravilhosos pelas praias próximas. Vale a pena perder um tempinho antes e reservar tudo por telefone. Nada melhor que a tranquilidade de já ter tudo programado! Pensem nisso!

Fechamos o barco Praia do Sono, com capacidade para 16 pessoas e lá fomos nós! O trajeto até Pouso demora 2 horas e meia e é muito bonito, águas verdes e cristalinas, enfim, é de ficar babando!! O preço do trajeto (ida e volta) vai depender da sua negociação com o dono do barco, do número de pessoas e até do próprio barco que fará o trajeto.

lili pouso2(Barco Praia do Sono – Photo by Lili)

Pouso não tem trapiche. Os barcos tem pequenos “botes” que levam até a praia (muita emoção galera :)) e os mais afoitos, pulam no mar e vão a nado mesmo. Uma delícia de mergulho nas águas claras e geladas do paraíso!

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Ficamos em uma casa com 05 quartos, bem espaçosa e com apenas 01 banheiro. Poderia ser um desastre, mas foi tranquilo, quando as pessoas são educadas e se respeitam, tudo fica mais simples e para nossa alegria, as placas de energia solar garantiram luz a noite todos os dias e tínhamos chuveiro a gás, água quentinha, uma delícia!

 Dica de Amigo: Galera, alugando casa precisamos lembrar de levar tudo que utilizaremos no decorrer da viagem. Comida, remédio, coisas de limpeza, pão, água, sabonete, papel higiênico, tudo mesmo!!!

Resolvemos nessa tarde, ficar na praia em Pouso e comemos em um dos “restaurantes” da região. Tudo bem simples, sistema de prato feito, comida razoável e muito muito demorada. Os pratos com peixe, custam por volta de R$17,00. Os com lula a partir de R$20,00.

A noite, a praia não tem iluminação, nem bares com música ao vivo como vemos em outros lugares praianos. É tudo bem paradão mesmo, algumas pessoas vão a praia e aproveitam o barulho de mar e o céu super estrelado para jogar conversa fora, cantar e interagir. Outros, como nós, ficam em casa, fazem uma comidinha, cantam e juntos nem sentem a noite passar.

No dia seguinte, pela manhã, resolvemos conhecer as praias da região. Fechamos um passeio e fomos até a Praia Grande. Conhecemos algumas praias no caminho e demos um mergulho não me lembro ao certo o nome do local, mas era lindo, como uma lagoa com águas calmas e cristalinas, capazes de recuperar toda energia!

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lili pouso4(Delícia de lugar para dar um mergulho!! Photos by Lili)

A Praia Grande é parecida com Pouso, mais movimentada e dá acesso a uma trilha para uma cachoeira. O grupo estava cansado (eu inclusive), então somente duas pessoas foram, o restante ficou na praia relaxando.

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lili pouso7(Photos by Lili)

A extensão da Praia Grande é enorme e andando um pouco você encontra uma faixa de areia que divide de um lado a praia e do outro um rio de água doce. Belíssimo.

P1100392(O outro lado da Praia Grande)

P1100390(Rio de água doce)

Voltamos à nossa casinha e em Pouso da Cajaíba procuramos por peixe. Parece brincadeira, mas essa foi a atividade mais difícil da viagem, finalmente em um dos restaurantes da região, achamos um peixe limpo e o fizemos em casa. Ficou muito bom!

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No outro dia saímos cedo e com uma enorme vontade de voltar logo à Pouso. Vale a pena a viagem,  aconselho fazer esse passeio em grupo, é muito mais divertido e sem dúvidas inesquecível!

Dicas importantes e claro, de amigo:

– Roupas?!?! Podem relaxar! Levem roupa de banho, uma roupinha de frio (porque esfria um pouquinho a noite),chinelo e pronto! Tudo muito leve, tudo muito simples. Preocupação zero!!

– Fechem tudo por telefone antes de ir. Programem a viagem com antecedência.

– Usem protetor solar! Não é luxo é necessidade!!!!

– Façam a lista e antes de viajar passem no mercado. Com casa alugada o sistema tem que ser esse. Levem tudo, até roupa de cama e banho. Planejem-se para comprar o mínimo de coisas lá, que claro são bem mais caras.

Levem repelente!!!!!!!! Essa dica é séria. Tem muitos mosquitos, não vale a pena arriscar. Repelente neles!

Vale a pena conhecer! Saudades de Pouso 🙂

Abrindo com chave de ouro: Minas Gerais (Congonhas, Ouro Preto e Mariana)

Estávamos lá, olhando como quem não quer nada o site da Gol e olha o que vimos: promoção de aniversário!!!  Não resisto, se o preço é baixo, eu quero!!! Passagem para BH: ida (baratinha) e R$12,00 a volta (como assim?!?!!!?!). Pirei e resolvi ir com o povo todo: eu, amor, mãe e irmã passar 04 dias (pegamos um período de quinta a domingo).

Até aí sem problemas, preço bom, lugar legal, mas na hora do planejamento, as coisas começam a complicar… Observamos algumas coisinhas chatas:

– o aeroporto de Confins é beeem distante até de BH o que dirá das cidades mais afastadas;

– Infelizmente, as coisas são meio lentas (quase parando) no Brasil e ainda não temos um trajeto direto eficiente que ligue essas cidades a capital, o que torna muito cansativo para fazer essa viagem de ônibus.

Além desse transtorno, segundo alguns blogs que consultamos, os ônibus  não possuem hora certa. Então além de cansativa a viagem é imprevisível, perderíamos muito tempo, praticamente só tínhamos 03 dias então optamos por alugar um carro. A vantagem é que o aluguel por lá é barato e você pode pré reservar pela internet e retirar no próprio aeroporto, eles tem muitas opções em Confins.

– Como falamos, essa dificuldade no trajeto atrapalha muito. Nossa idéia inicial era irmos para Ouro Preto, Mariana e depois Tiradentes e São João Del Rei… Esse roteiro daria no total 8h de carro (medo!!!!!). Conclusão, S.J.Del Rei e Tiradentes ficaram para a próxima 🙂

Dica de Amigo: Reservem o carro pela internet. Conferimos as tarifas e fica mais barato que fechar na hora.

**Pausa para o momento “Sou mulher mesmo e daí”? (Meninos, podem pular rs)**

Roteirinho pronto, tudo esquematizado, hora de fazer as malas. Aí vem a pergunta: porque sempre queremos levar tantas roupas??? Eu estou tentando me livrar disso e minha tática é dividir a mala com meu namorado. Nada melhor que um tratamento de choque para curar manias 😦 . Sendo assim, optei por ser básica e minha mala foi mais ou menos desse jeito:

– Tênis – básico para quem viaja. Ok, pode não ser a coisa mais linda do mundo mas, não há nada melhor para quem vai andar o dia todo. Levei 02 tenis, uma sapatilha e um chinelo. Nada de saltos, desnecessário qualquer coisa a mais que isso.

– Calça jeans (se fizer frio ok e para sair a noite também serve) então levei 02 calças e umas bermudas para bater de dia. Para fazer uma “firula”, investi na calça colorida (não é porque é jeans que tem que ser sempre básico) e levei uma meia calça colorida, com a bermudinha fica legal e muda o “visu”.

– Camisas de manga comprida e casacos – nesses lugares de serra sempre faz frio (pelo menos eu sempre sinto frio rsrs), então levei 01 casaco mais pesado, blusas de linha de manga comprida e blusas de meia manga. Basicamente foi isso.

– Ah!! Na minha mala nunca falta, eu adoro usar lenços, pashiminas e afins. Sempre levo um monte (nem tanto assim devido a falta de espaço, mas em cada cantinho que sobra, enfio um paninho e assim vai). Adoro!

E lá fomos nós!!

Rio De Janeiro – Congonhas – Ouro Preto – Mariana – Ouro Preto

Fomos cedinho, saímos do Galeão e descemos em Confins. O aeroporto é bem organizado, e como disse, já tínhamos alugado o carro, então foi bem rapidinho, pegamos o possante e pé na estrada! Pegamos o caminho por dentro de BH e depois a BR 040.

Dica de Amigo: Cuidado, BH é mal sinalizada, tivemos dificuldade e até erramos o caminho. A BR040 é tranquila, com asfalto bom e bem sinalizada.

Finalmente, chegamos a Congonhas!

Congonhas

Se você tem pelo menos meio dia disponível vale a pena conhecer essa cidadezinha. É pequena e o foco está na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos que logo na frente exibe os 12 profetas esculpidos em pedra sabão pelo Mestre Aleijadinho que são de tirar o folego. Lindos, simplesmente perfeitos.

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Além disso, a basílica possui uma área externa com algumas pequenas capelas, onde dentro estão retratados  trechos da Paixão de Cristo, também esculpidos pelo fantástico Aleijadinho.  Impressionante a riqueza de detalhes, uma jóia rara que vale a pena ser vista.

Dica de amigo: Cuidado com o horário! As capelas fecham as 17:30. Atenção!

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DSC_0869                                                                                            (Imagem interior das capelas)

Bem próximo a essas capelas (nem 05 minutos andando), está a Romaria. Trata-se de um espaço grande e fechado com várias lojinhas, bem calmo, gostoso para sentar um pouco e descansar, porque Congonhas assim como Ouro Preto também é sobe e desce! Chegamos após as 18:00 e todas as lojinhas estavam fechadas.

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Saimos já no escuro rumo a Ouro Preto. O trajeto não foi muito legal, pegamos uma pequena serra mal iluminada, bem perigosa. Vale mais a pena, ir a Congonhas pela manhã, pegar tudo aberto e sair de lá ainda com dia claro. Com carro não se brinca ainda mais quando esse carro é alugado né?!?

Ouro Preto

Como chegamos a noite e passamos o dia seguinte em Mariana, tivemos 02 noites e 01 dia nessa bela cidade.

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Nos hospedamos na Pousada Caminhos da Liberdade. Ficamos em 02 quartos simples, limpos mas medianos. O café da manhã também é bem simples e o que me deixou chocada, servem pão de queijo, mas é frio… Como assim, em Minas servir Pão de Queijo frio?? O atendimento é bom, as pessoas são bem atenciosas e tem lugar para deixar o carro, logo em frente a pousada.

Saímos a noite e jantamos no Café Chopp Real (Fica na praça Tiradentes mesmo!). A comida é boa, mas o atendimento nem tanto. O ambiente é bem tranquilo, dá para conversar e o chopp é gelado! Comemos um escondidinho de carne seca, Batata assada (delícia) e pastéis de angú (uma maravilha que merece foto! Muito bom mesmo!).

DSC_0955                                                                                                                 (Nham delícia! 🙂 )

As coisas na cidade fecham cedo. Precisávamos de uma farmácia a noite, mas tivemos que esperar o dia seguinte, ela fecha as 21 horas. Quando acabamos de jantar, queríamos um sorvete. Andamos um pouco, não encontramos nenhuma sorveteria aberta, mas descobrimos uma rua, a Rua da Direita que é o point da juventude de Ouro Preto. Bares cheios, muita gente pela rua animada conversando, um ambiente bem democrático. Para quem está solteiro e quer azarar acho que é uma boa. Como esse não era nosso foco, voltamos para o Hotel. Fizemos todo o trajeto a pé, sem problemas.

Dica de Amigo: Se vocês como a gente preferem fazer tudo a pé e conhecer todos os cantinhos, vale a pena ficar o mais próximo possível da Praça Tiradentes. É o centro nervoso, tudo meio que gira ao redor dessa praça. Vale a pena e pelo que pesquisei, não tem tanta diferença nos preços das pousadas por essa proximidade não.

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DSC_0959                                                                                                                (Praça Tiradentes)

No outro dia pela manhã, saímos cedo e fomos a Mariana. Nos separamos e dois foram de carro enquanto os outros dois de Maria Fumaça. Dirigir em Ouro Preto é um desafio.  É muita subida e descida, ruas de paralelepípedo que dão medo, sinceramente, beeemmm complicado. Mas até que para Mariana, o caminho que o GPS me indicou foi tranquilo.

Na volta, chegamos embaixo de chuva e conforme indicado pelo GPS, passamos em frente a Igreja de Santa Efigênia que fica em um ponto bem alto da cidade. Lindo lugar, tinha começado uma missa e como praticamente todas as igrejas, não se pode fotografar. Quem for de carro para lá, precisa ter sangue frio. A ladeira para descer é bem íngrime, dá medo mesmo.

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DSC_0113                                                                                  (Medo dessa ladeira!!! Muito medo!)

Deixamos o carro na pousada e bateu aquela fominha. Resolvemos fazer um lanchinho em um ponto muito atrativo da Praça Tiradentes, a cafeteria  “Chocolates Ouro Preto”. Eles possuem um cardápio bem rico, com lanches, doces e muitos cafés. Pedimos algumas coisas deliciosas, mas o que roubou a cena foi a broa de milho com calda de erva doce. Ma-ra-vi-lho-so! Vale a pena provar.

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Como fomos na véspera da semana santa, acompanhamos alguns eventos católicos. Um deles foi uma procissão que passou pela praça Tiradentes levando a imagem de Nossa Senhora do Carmo. Foi lindo, bem coisa de interior, a santa linda, com um manto azul e uma banda atrás, tocando com fé e muito amor. Extremamente comovente.

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No outro dia, escolhemos ficar em Ouro Preto e conhecer melhor o lugar. Iniciamos o dia visitando as lojinhas do local e a Feirinha de Pedra Sabão. Vale a pena ir e comprar umas coisinhas, as peças em Pedra Sabão são bem bonitas e com preço bem justo. Tudo pertinho da Praça Tiradentes (Dá para ir a pé!).

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Fomos depois disso, a Igreja de São Francisco de Assis, que é na frente da Feirinha de Pedra Sabão. Além da igreja conter diversas obras do Aleijadinho, no fundo eles improvisaram um museu com algumas outras obras dele (até então o museu ficava na Igreja de Nossa Senhora da Conceição mas devido a obras eles transferiram temporáriamente algumas peças).  Não é permitido tirar foto em nenhum dos ambientes e a entrada custa R$8,00. Um bom passeio, a obra dele é impressionante e a igreja belíssima.

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Voltamos a Praça Tiradentes e fomos no Museu da Inconfidência. Neste local funcionava o prédio público da Coroa, Palácio dos Governadores, a Câmara e a cadeia. Bem legal o passeio, mas meio mórbido, com direito a um pedaço de madeira da forca que tirou a vida do Tiradentes. Num todo é bem interessante e não pode tirar foto.  A entrada custa R$8,00 (estudante paga meia).

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Depois dessa andança toda, fomos almoçar. Procurando por comida mineira, paramos no Restaurante Casa do Ouvidor, e comemos Feijão tropeiro. Delicioso, porção generosa, mas nada de excepcional e é bem carinho.

Tropeiro

Tropeiro carnes

Nosso próximo ponto foi a Igreja do Rosário dos Pretos. Fiquei doida para conhecer, ela foi  construída pelos escravos e dizem que é mais simples mas muito bonita. Chegamos lá, e para variar, a igreja estava fechada (toin toin toin…). Na parte externa observamos que ela é toda arredondada (tanto sua fachada quanto as paredes laterais) e bem diferente das demais da cidade. Quando voltar a Ouro Preto quero conhecê-la!

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Próximo fica a Igreja de Nossa Senhora do Pilar. A riqueza em pessoa, absolutamente linda e rica, repleta de obras do Aleijadinho. Entrada R$8,00 e não é permitido tirar foto.

DSC_0226                                       (Desculpem pela foto… Ficou bem feinha, não dá para descrever a beleza da Igreja.)

A noite, comemos no Restaurante e Choperia da Direita. Bom lugar, bem localizado na Rua da Direita. Estávamos bem cansados e querendo um lugarzinho aconchegante para comer. Comemos nosso querido pastel de Angú e uma porção bem mineira de linguiça com aipim. Eles servem chopp artesanal, bem gelado e a caipirinha é tudo de bom! Delícia!

Caip

Ainda tínhamos um restinho de disposição (apesar dos pés estarem destruídos) resolvemos procurar um lugarzinho para comer um doce. Encontramos ainda na Rua da Direita o restaurante “Café Gerais” e ficamos encantados com o local.  Lugar excepcional, com um cardápio maravilhoso (se tivesse mais um dia em Ouro Preto com certeza comeria lá). Comemos um Apfel Strudel e uma Palha Siciliana, deliciosos, pra fechar nosso passeio com chave de ouro!

Apfel Strudel

Dicas importantes e claro, de amigo:

 – Usem tênis. As ruas são de paralelepípedo, subidas e descidas de matar o sujeito, não vale a pena usar nada que não seja o mais confortável;

 – Usem protetor solar. O sol lá pega fogo, qualquer descuido pode te render problemas mais tarde;

 – Não é permitido tirar foto no interior das igrejas. A maioria delas (quase todas) cobram entrada. Os preços ficam sempre entre R$6,00 e R$8,00 e não tentem entrar de graça, sempre tem uma pessoa de olho e prontinha para impedir.

 – Tantos as igrejas quanto os museus cobram meia entrada para estudantes e idosos. Não esqueçam a carteirinha!

Mariana

Pense em um lugar bonito, gostoso de ficar e aconchegante… Isso é Mariana. Mais plano e barato que Ouro Preto, quem tiver por lá vale a pena conhecer.

Dividimos o grupo e 02 foram de carro e os outros 02 de Maria Fumaça. A ida de carro é bem tranquila, depois de algumas voltas dentro de Ouro Preto, pegamos a BR 040 e o trajeto é bem rápido (demoramos cerca de 20 minutos de Ouro Preto a Mariana). Já em Mariana, as ruas são bem sinalizadas, com placas indicando os locais onde é permitido estacionar.

A Maria Fumaça sai de Ouro Preto as 9:30 e demora cerca de 1:30 até Mariana. O trajeto é bonito e um guia fica sinalizando os pontos interessantes como lagos, quedas d’água entre outros. O preço da passagem é salgadinho. Você pode comprar a ida e a volta e pagar R$60,00 por pessoa ou somente a ida por R$40,00. Optamos pela segunda opção e voltamos todos de carro no final do dia.

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DSC_0001                                                                              (Maravilhas do caminho vistas do Trem)

DSC_0028                                                                                  (Estação de Trem em Mariana)

Mariana é pequena e tem a arquitetura bem parecida com Ouro Preto. As ruas são de pedra e paralelepípedo, o casario é lindo e as igrejas também. Na praça central tem a Catedral da Sé que abriga um órgão alemão que é sem dúvida um dos pontos altos da cidade. Os concertos acontecem sempre as sextas 11:30 e aos domingos 12:15. Não é permitida a entrada após o início e infelizmente, quando chegamos já passava das 11:30… Perdemos esse espetáculo.

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DSC_0048(Praça que fica em frente a Catedral da Sé e a pequena fonte que ajuda a refrescar um pouquinho a vida!) 

Andando um pouco, você chega na Praça Minas Gerais que abriga as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo além da Casa de Câmara e Cadeia. As igrejas muito bonitas mas infelizmente estavam ambas fechadas, só conseguimos admirar do lado de fora. Na praça, em frente a Igreja de São Francisco de Assis tem um Pelourinho, local onde os negros eram punidos com chicotadas e outras formas absurdas de punição que eram adotadas na época.  É bem impressionante ver.

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DSC_0088                                                                           (Pelourinho)

A Casa da Camara e Cadeia está localiza bem a frente das igrejas que mencionamos ainda pouco, é atualmente a sede da câmara de vereadores e possui duas salas abertas para visitação. No térreo funcionava anteriormente a prisão e é possível ver ainda sua estrutura através das grades. No fundo da câmara encontramos uma pequena capela, com uma imagem bem diferente de Jesus Cristo e uma de São Jorge (até então não tínhamos visto nenhuma imagem de São Jorge pelas igrejas de Minas).

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DSC_0081                                          (Umas das salas da Câmara, mantidas como originalmente)

DSC_0080      (Capela, vista de dentro da Camara, que ainda conserva as grades da cadeia)

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DSC_0094                                                                 (Capela nos fundos da Câmara e ele, São Jorge!)

Outra praça que vale a pena ir é a Gomes Freire. É linda, com um chafariz lindo no meio, crianças brincando e um clima de paz sem igual. Lojinhas bem interessantes ao redor e um restaurante maravilhoso que almoçamos : o “Rancho Restaurante”. Comida mineira tradicional de qualidade. Você paga R$22,00 e come à vontade.

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Terminamos nosso passeio visitando a igreja de São Pedro. Ela fica afastada do centro, é bem alta e é desgastante chegar até lá. A entrada custa R$8,00 e pode tirar foto de seu interior (que milagre!!), e visitar até o sino. Belíssima igreja bem diferente da maioria que vimos, seu altar é todo em madeira e não em ouro. Bem bonita mesmo!

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DSC_0100              (São Pedro e seu altar lindo de madeira. Pena que a foto não ficou muito boa…)